O peso da nossa história

O peso da nossa história

Distantes vão os tempos em que os homens tinham de procurar rochas para extrair blocos de pedra para construir as suas casas. Estes homens procuravam locais seguros, onde os explosivos ou as picaretas manuais não provocassem quedas e desabamentos de terras, por isso a grande maioria das vezes a extração…

Enxotadeiras

Enxotadeiras

Como na Ilha do Pico nunca houve muita produção de cereais, o pouco que havia era protegido como se de ouro se tratasse. Por isso, durante os meses de crescimento do trigo, eram montados no centro dos campos os “poleiros”, postos de vigia, com dois metros de altura. Ali permaneciam…

A ilha dos contrários

A ilha dos contrários

Ao contrário do resto da Região, a Ilha do Pico não teve uma grande tradição na produção de cerais. O terreno era “áspero e intratável e muito pedregoso” e só” fértil à cultura dos vinhos.”1 Entre os anos de 1745-46, os picarotos viveram uma das maiores crises de sempre: a…

Paredes alvas

Paredes alvas

E a obra do Engenho continua… Agora, com os trabalhos de alvenaria a repor a traça original ao edifício e ao passo religioso, tudo ganha nova força. Todos gostamos de ver uma bonita parede construída em alvenaria. É comum ver-se trabalhos de pedra vulcânica preta, por toda a Ilha do…

Quando as crianças brincavam nos caminhos

Quando as crianças brincavam nos caminhos

Em pouco mais de 100 anos, entre 1587 e 1695, a Ilha do Pico triplicou de população. De tal maneira que esta ilha se manteve no 3.º lugar da tabela demográfica dos Açores durante algum tempo. Isto só aconteceu porque “um imenso chão de pedras negras acolheu desde cedo o…

A lenda do baleeiro

A lenda do baleeiro

Naquela tarde arriaram quatro botes baleeiros das Lajes do Pico. Quando avistaram a baleia em alto mar, foi ver quem mais depressa se posicionava. O trancador atirou o arpão e acertou, mas a baleia mergulhou. Levou a primeira celha de linha, levou a segunda e antes que a ponta se…

A mulher das sete saias

A mulher das sete saias

Luisa Inácia viveu 100 anos (1834-1934) e ainda hoje é muito lembrada pelos seus atos. Era conhecida por “Luísa do José António” apesar do marido se chamar António Machado Alves (1829-1898). Seria uma mulher como outra qualquer não fosse ela contrabandista. Negociava a compra de tabaco americano, nas baleeiras no…

O Salto Americano

O Salto Americano

Porque tantos açorianos imigraram para os EUA quando geograficamente as ilhas dos Açores estão mais perto do Continente Português e da Europa? É simples! A oportunidade surgiu-lhe à porta ou melhor, à costa. Tudo começou nos finais do Século XVIII quando as baleeiras americanas acostavam nas ilhas dos Açores, principalmente…

O preço da liberdade

O preço da liberdade

Esta foi a farda que Manuel Vieira Alves usou na Primeira Grande Guerra (1914-1918). Um dos muitos açorianos que para obter cidadania americana enfrentou uma Guerra que não era sua. Defendeu a bandeira de outro país, pondo a sua vida em risco por melhores condições de vida. Com 14 anos,…

Presente brilhante

Presente brilhante

Há cerca de 90 anos a Vila das Lajes recebeu um grande presente. Na altura a vila servia-se de sistemas de iluminação muito precários e dispendiosos. Por isso, em 1930, Manuel Vieira Alves e um grupo de lajenses decidiu elaborar o projeto de eletrificação das Lajes. Assim, nasceu a Direcção…