A decisão

Já andávamos a pensar apostar no sector turístico há algum tempo. A ideia só nos parecia atrativa sendo para Turismo em Espaço Rural porque vivemos num meio rural, entre o verde das pastagens e o azul do mar. Se andasse a “turistar” iria escolher descansar numa casinha rústica, simples, rodeada de verde com vista para o mar e para a montanha.

Mas também é importante valorizar e recuperar o património já edificado e devoluto e aproveitar a atração natural que o turista sente pelo património cultural. Estes, são de resto, os objetivos estratégicos propostos pelo Ministério do Turismo, até ao ano de 2027.

Casualmente em 2016, numa das visitas ao Comendador Ermelindo Ávila, historiador e jornalista (1915-2018) em que conversávamos sobre “isto e sobre aquilo” concluímos que o Passo de procissão e a casa do “Engenho” é uma das edificações mais antigas da Vila das Lajes. Foi inclusivamente um espaço físico que durante largas dezenas de anos albergou sociedades culturais e desportivas para desenvolvimento de ensaios, reuniões, serões de leitura e muito mais. Naquelas três horas, registei “pozinhos de memórias” que passaram por aquele “Engenho”. Ao Comendador prometi não esquecer e assim o farei!

Quanto a nós encontrávamos o património cultural e fizemos a proposta de investimento turístico mediante as novas tipologias para um boutique hostel: O Engenho.

Sandra Cristina Sousa